ASPECTOS ATUAIS SOBRE A ABORDAGEM DA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO NO ÂMBITO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
PDF

Palavras-chave

Atenção primária à saúde
Gravidez de alto risco
Saúde da mulher

Como Citar

Leite Lima, L., Soares de Oliveira, M. C., Costa Lima, A. J., Lucena Fonseca, D., Vinagre Bento Cavalcante, L., Guerreiro Carvalho Pinheiro, L., & Mota Araripe Pereira Fernandes, D. (2024). ASPECTOS ATUAIS SOBRE A ABORDAGEM DA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO NO ÂMBITO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(7), 63–74. Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/134

Resumo

A gestação de alto risco envolve condições que comprometem a saúde materno-fetal, aumentando as chances de complicações durante a gravidez, parto e puerpério. Apesar dos avanços das políticas de saúde direcionadas à essa questão, a mortalidade materna continua elevada, de modo a evidenciar a necessidade de melhorias e efetividade na assistência ao pré-natal, especialmente quando fatores de risco são identificados. Este artigo busca abordar o manejo da gestação de alto risco na Atenção Primária, discutindo as principais intervenções e desafios evidenciados. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando uma abordagem qualitativa e descritiva, sendo as pesquisas realizadas nas bases de dados BVS e PubMed, a partir da questão norteadora: “Como ocorre o manejo da gestação de alto risco na Atenção Primária?”. Nesse contexto, evidenciou-se que o manejo das gestações de alto risco enfrenta desafios relacionados à identificação das gestantes que apresentam alto risco, ao acesso a consultas e exames, e à capacitação das equipes de saúde. Os estudos destacam a importância da atuação multidisciplinar, bem como da educação em saúde e do monitoramento contínuo para prevenir complicações relacionadas à assistência inadequada. Ademais, intervenções preventivas, a partir da realização de educação em saúde, mostra-se uma ferramenta importante para desfechos maternos e fetais favoráveis. No entanto, limitações estruturais e desigualdades no acesso aos serviços de saúde ainda são problemas significativos. Nesse contexto, a promoção de educação em saúde, a coordenação entre atenção primária e serviços especializados é crucial para garantir a continuidade do cuidado e melhor prognóstico das mulheres que apresentam gestações de alto risco.

PDF

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Importância do pré-natal. Biblioteca Virtual em Saúde MS. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2198-importancia-do-pre-natal. Acesso em: 24 out. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atenção à Gestação de Alto Risco. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual prático para implementação da Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 ago. 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Disponível em: https://datasus.saude.gov.br. Acesso em: 24 out. 2024.

FERNANDES, J. A. et al. Avaliação da atenção à gestação de alto risco em quatro metrópoles brasileiras. Cad. Saúde Pública, p. 14–14, 2020.

FONSECA, B. S. et al. Atenção à gestação de alto risco: estratégias de segurança do paciente. Rev. Baiana Enferm., p. e44801–e44801, 2022.

GUEDES, H. M. et al. Gestação de alto risco: perfil epidemiológico e fatores associados com o encaminhamento para serviço especializado. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min, p. 4219–4219, 2022.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Saúde da Mulher. Brasília, DF: IBGE, 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br. Acesso em: 24 out. 2024.

MEDEIROS, F. F. et al. Planejamento e estratégias na gestão do pré-natal de alto risco: estudo fenomenológico. Online braz. j. nurs., p. e20226593–e20226593, 2022.

MENDES, R. C. M. G. et al. Sistema de Enfermagem apoio-educação na promoção do autocuidado a gestante de alto risco: Revisão Integrativa. REME rev. min. enferm, p. 1500–1500, 2023.

MICHALCZYSZYN, K. et al. Coordenação e longitudinalidade: o cuidado na gestação de alto risco sob a perspectiva do enfermeiro. Rev. enferm. UFSM, p. 22–22, 2023.

SANINE, P. R. et al. Atenção ao pré-natal de gestantes de risco e fatores associados no Município de São Paulo, Brasil. Cad Saude Publica, p. e00103118–e00103118, 2019.

SANTOS, F. P. et al. Fragilidades no contexto do atendimento ao pré-natal de alto risco. Saúde Redes, p. 201–208, 2021.

TEIXEIRA, J. M. S. et al. Atitudes de profissionais sobre o uso de drogas por gestantes. Psicol. teor. prát, p. 14316–14316, 2023.

VILLABA, J. P. G. et al. Processo assistencial às mulheres com morbidade materna grave: um estudo misto. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 43, p. e20210046, 2022.

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, 17(4), 758-764.

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168)