Gerenciamento da Neuralgia Pós-Herpética: Uma Revisão
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Marques Inácio, M., Alysson Araújo Ferreira, Felipe Augusto Santana Vitorino, Julia Victoria Nunes Bertulio, Jullia Pereira Lemes, Luana Novaes de Almeida, … Vinicius Roberto Marques Silva. (2021). Gerenciamento da Neuralgia Pós-Herpética: Uma Revisão. A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(7), 115–127. Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/137

Resumo

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: No Brasil, o herpes-zóster tornou-se uma preocupação crescente devido ao envelhecimento da população e ao impacto da COVID-19. O aumento da expectativa de vida elevou a incidência de herpes-zóster e complicações como a neuralgia pós-herpética (NPH), comum em pessoas acima de 50 anos e imunocomprometidos. A NPH, caracterizada por dor neuropática persistente, afeta a qualidade de vida, exigindo abordagem multidisciplinar para alívio da dor e melhora funcional. OBJETIVO: Analisar as principais estratégias de prevenção e manejo da neuralgia pós-herpética (NPH) em grupos de risco, destacando a eficácia da vacinação, antivirais e abordagens multidisciplinares para problema de dor e melhoria funcional. METODOLOGIA: Este estudo revisou artigos de 2007 a 2024 nas bases PubMed, Scopus e Google Scholar, focando na fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e impacto da NPH. RESULTADOS: A NPH, associada à reativação do vírus varicela-zóster, envolve dor persistente e sensibilização central e periférica, demandando manejo multidisciplinar com tratamentos personalizados. A vacinação e antivirais são estratégias promissoras para redução da NPH. DISCUSSÃO: A NPH, decorrente da reativação do vírus varicela-zóster, envolve dor crônica e danos neurais. O tratamento requer uma abordagem personalizada e multidisciplinar, e a vacinação é crucial para reduzir sua incidência, especialmente em grupos de risco. CONCLUSÃO: O estudo destaca a importância de uma abordagem integrada para o manejo da neuralgia pós-herpética (NPH), caracterizada por dor neuropática persistente. Apesar das opções de tratamento, muitos pacientes enfrentam desafios, evidenciando a necessidade de novas terapias. A vacinação e a colaboração multidisciplinar são essenciais para otimizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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Referências

REFERÊNCIAS

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