Prevalência da sífilis congênita na cidade de Assis-SP: estudo do perfil epidemiológico das gestantes
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Palavras-chave

Sífilis
Sífilis Congênita
Infecções por Treponema
Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas

Como Citar

Yamada Rocha, A. M., Ribeiro de Melo Afonso, G., Pergorari e Silva, H., Silveira Campanharo, L., Maia Cardoso, P. H., Camargo, M. I., … Bittencourt Peres Rafacho, P. (2024). Prevalência da sífilis congênita na cidade de Assis-SP: estudo do perfil epidemiológico das gestantes. A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(7), 486–492. Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/188

Resumo

Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa, a qual o agente etiológico é a bactéria Treponema pallidum. Sua transmissão ocorre em sua maioria por meio de relação sexual. No entanto, se houver infecção durante a gravidez e a doença não for identificada e tratada corretamente, a sífilis poderá ser transmitida por via placentária, caracterizando a sífilis congênita. Essa é considerada uma doença epidêmica e um problema de saúde pública no Brasil. Sua incidência vinha diminuindo, entretanto, nos últimos 10 anos vem ocorrendo um aumento progressivo de casos. Objetivo: Este estudo objetiva analisar dados epidemiológicos de sífilis congênita em crianças de 0 a 27 dias e as gestantes no município de Assis. Metodologia: Este estudo será de natureza descritiva e do tipo ecológico com base em dados coletados sobre as notificações de casos confirmados na cidade de Assis- estado de São Paulo (SP) entre os anos de 2020 à 2023. Resultados e Discussão:  Todas as notificações em Assis se referiam a recém nascidos de até 6 dias. Quanto à evolução dos casos confirmados, obteve-se 3 casos vivos e sem nenhum relato de óbito. Todas as gestantes dos casos confirmados realizaram pré-natal, sendo a sífilis materna identificada nessas consultas. No município de Assis os casos confirmados foram de 1 em cada ano no período analisado. O grau de escolaridade materno relaciona-se com uma prevalência de ensino médio incompleto, o que diverge dos dados do estado. Conclusão: Na cidade analisada a faixa etária de recém-nascidos de até seis dias é consistente com a maioria dos casos no estado. Já o nível de escolaridade materna difere do estado de São Paulo, em que as mães diagnosticadas apresentam, em sua maioria, ensino médio completo.  Tanto na cidade quanto no estado a faixa etária materna mais frequente está entre 20 e 24 anos, e todos os diagnósticos de sífilis materna ocorreram durante o pré-natal. Os dados coletados reforçam a importância do pré-natal como ferramenta essencial na prevenção e diagnóstico precoce da sífilis congênita e destacam a necessidade de intervenções para aumentar o nível educacional e conscientização das gestantes.

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Referências

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