Ingestão de corpos estranhos em Pediatria: relato de caso sobre o acompanhamento clínico

Resumo

O presente estudo apresenta um relato de caso e um relato de caso de uma criança de 2 anos que ingeriu acidentalmente um parafuso, com o objetivo de evidenciar os desafios e as melhores práticas para o manejo da ingestão de corpo estranho em pediatria. A ingestão acidental de objetos é comum em crianças, que, ao explorarem o ambiente, tornam-se vulneráveis ​​a tais incidentes. O objetivo do estudo foi relatar o caso e aprofundar a compreensão das estratégias de monitoramento e intervenção em casos pediátricos assintomáticos de ingestão de corpo estranho. A metodologia incluiu a análise de 11 artigos selecionados nas bases de dados UpToDate, PubMed e Scielo, além do acompanhamento clínico da criança desde o atendimento inicial até a eliminação espontânea do objeto. Periodicamente foram realizadas radiografias para acompanhar a evolução e localização do parafuso, que foi expelido naturalmente no 15º dia, o que evitou a necessidade de cirurgia planejada. Os resultados indicaram que a maioria dos casos de ingestão acidental pode ser tratada de forma conservadora, concentrando-se na observação clínica. Conclui-se que, além da padronização dos protocolos de atendimento, é fundamental educar os pais e cuidadores sobre os riscos da ingestão de corpos estranhos, considerando as características etárias das crianças, o que pode contribuir significativamente para a prevenção e a eficácia das intervenções clínicas.