DISTÚRBIOS MENSTRUAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM JOVENS MULHERES

Resumo

Introdução: Os distúrbios menstruais são condições comuns entre as jovens mulheres e podem afetar significativamente sua qualidade de vida. A identificação e tratamento precoces são cruciais para a prevenção de complicações a longo prazo, como infertilidade e aumento do risco de doenças cardiovasculares. O tratamento dos distúrbios menstruais pode variar conforme a causa subjacente e a gravidade dos sintomas. Objetivo: Revisar os principais distúrbios menstruais que afetam as jovens mulheres, destacando os métodos de diagnóstico utilizados, e as opções terapêuticas atuais. Metodologia: A pesquisa é fundamentada em uma revisão abrangente da literatura existente, para a coleta dos dados, foi utilizada a base de dados PubMed e Scielo, abrangendo estudos entre 2014 a 2024. A pesquisa foi conduzida com os termos "Distúrbios Menstruais”, “Ciclo Menstrual”, “Síndrome dos Ovários Policísticos", aplicando o operador booleano "AND". Resultados e discussão: A revisão sobre distúrbios menstruais em jovens mulheres destacou condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), dismenorreia, amenorreia, menorragia e endometriose, com ênfase na importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado. A SOP e a dismenorreia foram identificadas como as condições mais prevalentes, sendo tratadas com contraceptivos hormonais e anti-inflamatórios não esteroides. Além disso, a amenorreia e a menorragia, muitas vezes associadas a distúrbios hormonais ou condições anatômicas, também exigem uma abordagem terapêutica personalizada. O controle do estilo de vida, incluindo alimentação e exercícios, complementa as opções de tratamento, enquanto a educação sobre saúde menstrual se mostrou essencial para melhorar a qualidade de vida das pacientes. Conclusão: A conclusão deste estudo enfatiza a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado dos distúrbios menstruais em jovens mulheres, destacando as opções terapêuticas eficazes, tanto farmacológicas quanto não farmacológicas, no manejo desses distúrbios. A conscientização sobre saúde menstrual e o acompanhamento médico regular são essenciais para melhorar a qualidade de vida das pacientes, prevenindo complicações a longo prazo e promovendo uma abordagem integral e personalizada no tratamento.