Resumo
A adoção de técnicas minimamente invasivas no tratamento de doenças gastrointestinais tem demonstrado avanços significativos tanto no Brasil quanto no cenário internacional. Esta revisão bibliográfica analisa estudos recentes que discutem a evolução dessas práticas, destacando os benefícios clínicos em termos de recuperação mais rápida, menor morbidade e melhorias nos desfechos cirúrgicos. No contexto brasileiro, os estudos revisados corroboram os achados internacionais, evidenciando a eficácia das técnicas minimamente invasivas no tratamento de condições como apendicite, câncer retal, colecistectomias, e outras cirurgias gastrointestinais complexas, como pancreatectomias e ressecções hepáticas. Além disso, a combinação de técnicas minimamente invasivas com terapias biológicas mostrou-se particularmente eficaz no manejo de doenças inflamatórias intestinais, reduzindo a necessidade de múltiplas intervenções cirúrgicas ao longo da vida dos pacientes. A revisão também aborda os desafios na implementação dessas técnicas, incluindo a variabilidade nos resultados a longo prazo, a necessidade de maior capacitação profissional, e o acesso desigual a essas tecnologias, especialmente em regiões menos desenvolvidas. Sugere-se a continuidade de pesquisas para otimizar essas abordagens no contexto clínico, expandindo suas aplicações e acessibilidade, e garantindo que os benefícios das inovações minimamente invasivas sejam amplamente distribuídos.
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