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Resumo
A fratura de fêmur em idosos emerge como um desafio significativo de saúde pública, intrinsecamente ligado ao envelhecimento populacional. O fêmur, estrutura vital para mobilidade e sustentação, apresenta características anatômicas específicas, sendo a região do colo do fêmur particularmente propensa a fraturas devido à fragilidade óssea relacionada à idade. Essas fraturas, muitas ocorrendo após quedas, comprometem imediatamente a mobilidade e estão associadas a complicações perioperatórias substanciais, incluindo taxas significativas de mortalidade. Uma meta-análise recente destaca a relevância da medicina perioperatória no manejo desses casos complexos. A cirurgia de reparação, frequentemente necessária, demanda uma abordagem multidisciplinar, desde a indicação cirúrgica até a recuperação completa do paciente. A gravidade do problema é acentuada por diretrizes que preconizam intervenção cirúrgica nas primeiras 24 horas após admissão hospitalar, visando reduzir taxas de mortalidade. Resultados de uma revisão integrativa, realizada entre 2019 e 2024, enfatizam a alta prevalência de complicações pós-operatórias, incluindo infecções e choque séptico, ressaltando a importância de estratégias preventivas e protocolos rigorosos. O tempo de espera entre internação e cirurgia, em média 5,9 dias, revela a necessidade de otimização nos processos hospitalares para evitar atrasos prejudiciais ao prognóstico. Conclusões ressaltam a urgência da cirurgia precoce, a importância da medicina perioperatória e a necessidade de abordagens abrangentes para melhorar os resultados em idosos com fraturas de fêmur, contribuindo para aprimorar a qualidade de vida e a sobrevida dessa população vulnerável.
Referências
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