Eficácia de diferentes esquemas de fototerapia no tratamento da icterícia neonatal
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Palavras-chave

Icterícia neonatal
Fototerapia
Esquemas de tratamento
Eficácia clínica
Neonatologia

Como Citar

Monteiro de Araújo, I. F., Tourinho e Silva, G., Brito de Souza Rodrigues , C. H., de Pádua Sampaio, Y. R., Ribeiro Lopes, C. L., Magalhães Prado Pedrosa, M. E., … Porto da Silva, K. (2024). Eficácia de diferentes esquemas de fototerapia no tratamento da icterícia neonatal . A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(5), 69–79. Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/80

Resumo

A icterícia neonatal é uma condição prevalente em recém-nascidos, causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue. A fototerapia é o tratamento padrão, transformando a bilirrubina em formas solúveis em água para facilitar sua excreção. Esta revisão comparou a eficácia de diferentes esquemas de fototerapia: convencional com luz azul, espectro amplo, intensiva e com LEDs. A metodologia incluiu uma revisão integrativa da literatura, com a seleção de 14 estudos publicados entre 2019 e 2024, seguindo critérios específicos de inclusão e exclusão. A busca bibliográfica foi conduzida em bases de dados como PubMed e SciELO, utilizando o fluxograma PRISMA para garantir a transparência e a reprodutibilidade da pesquisa. Os resultados indicaram que a fototerapia convencional com luz azul é eficaz para casos leves a moderados de icterícia, enquanto a fototerapia intensiva mostrou ser superior para casos graves, particularmente em neonatos prematuros, com redução mais rápida dos níveis de bilirrubina. A fototerapia com LEDs demonstrou eficácia comparável à fototerapia intensiva, com benefícios adicionais como menor produção de calor e maior eficiência energética. No entanto, há debates sobre sua eficácia em neonatos com condições especiais, como prematuridade extrema ou distúrbios metabólicos. A escolha do esquema de fototerapia deve ser individualizada, considerando a gravidade da icterícia, idade gestacional, peso ao nascer e comorbidades, para otimizar os resultados clínicos e minimizar riscos. Conclui-se que uma abordagem personalizada é essencial para o manejo eficaz da icterícia neonatal. A adoção de protocolos baseados em evidências pode melhorar os desfechos de saúde e reduzir complicações a longo prazo. Recomenda-se a aplicação de fototerapia adequada a cada caso, de acordo com as características clínicas do neonato e os recursos disponíveis, visando maximizar a eficácia e segurança do tratamento.

 

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