Abordagem Contemporânea no Tratamento da Fibrilação Atrial: Comparação entre Ablação e Terapia Medicamentosa
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Palavras-chave

Fibrilação atrial
ablação por cateter
terapia medicamentosa
controle do ritmo
manejo clínico

Como Citar

Monteiro de Araújo, I. F., Tourinho e Silva, G., Brito de Souza Rodrigues , C. H., Ribeiro Lopes, C. L., Magalhães Prado Pedrosa, M. E., de Oliveira Gomes, S., … Nogueira Prado Arruda, I. (2024). Abordagem Contemporânea no Tratamento da Fibrilação Atrial: Comparação entre Ablação e Terapia Medicamentosa. A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(5), 49–58. Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/82

Resumo

A fibrilação atrial (FA) é caracterizada por uma atividade elétrica atrial desorganizada, o que aumenta o risco de complicações como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. As abordagens terapêuticas incluem controle da frequência cardíaca com medicamentos e controle do ritmo por meio de ablação ou antiarrítmicos. O objetivo desta revisão integrativa é comparar a eficácia da ablação por cateter e da terapia medicamentosa no tratamento da fibrilação atrial, contribuindo para o aprimoramento do manejo clínico dessa arritmia comum. A metodologia adotada envolve uma revisão integrativa de literatura, com critérios de inclusão que englobam estudos sobre ablação por cateter e terapia medicamentosa, publicados nos últimos cinco anos em português, inglês ou espanhol. Os resultados desta revisão demonstraram que a ablação por cateter é superior na manutenção do ritmo sinusal e melhora da qualidade de vida dos pacientes com FA sintomática, embora esteja associada a riscos específicos. Por outro lado, a terapia medicamentosa permanece essencial em pacientes com contraindicações para ablação ou com múltiplas comorbidades, apesar de suas limitações. A análise revela a importância de uma abordagem personalizada, que considere fatores individuais e a experiência do centro médico para otimizar os resultados clínicos. Conclui-se que uma combinação de estratégias terapêuticas pode ser a abordagem mais eficaz, especialmente em casos complexos, e que a decisão terapêutica deve ser individualizada para cada paciente, visando maximizar os benefícios e minimizar os riscos.

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