Resumo
Introdução: A pesquisa realizada concentrou-se na análise das causas de readmissão precoce de pacientes após a alta das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), explorando a influência de diferentes fatores como condições médicas não resolvidas, falhas na comunicação de alta e aspectos socioeconômicos. Destacou-se a importância de protocolos de alta bem estabelecidos e de uma comunicação eficaz para garantir a qualidade e a eficácia do cuidado pós-alta. Metodologia: Foi conduzida uma revisão narrativa da literatura, abrangendo estudos e publicações recentes obtidas em bases de dados eletrônicas como BVS, MEDLINE e LILACS. A análise incluiu a avaliação dos protocolos de alta das UPAs, a eficácia da educação fornecida aos pacientes, o impacto das tecnologias de saúde no seguimento pós-alta e a coordenação entre equipes de saúde. Também foram examinadas as práticas e estratégias para melhorar a continuidade do cuidado e reduzir as taxas de readmissão. Resultados: Os resultados indicaram que a implementação consistente de protocolos de alta claros e compreensíveis, juntamente com uma educação eficaz dos pacientes, pode reduzir significativamente as taxas de readmissão precoce. A análise revelou variações na qualidade da comunicação de alta, nas estratégias de seguimento e na utilização de tecnologias de saúde, como prontuários eletrônicos e telemedicina. A coordenação entre a equipe da UPA e os cuidados primários também mostrou ser um fator crítico na eficácia do cuidado pós-alta. Conclusões: Compreender as causas subjacentes das readmissões precoces e como diferentes fatores influenciam essas taxas é essencial para otimizar o cuidado pós-alta nas UPAs. A integração de melhores práticas, a adaptação dos protocolos às realidades locais e o fortalecimento da comunicação e coordenação entre equipes de saúde são fundamentais para melhorar os desfechos clínicos e promover uma recuperação mais bem-sucedida. A eficácia das intervenções é diretamente afetada pela qualidade da comunicação de alta, pela educação dos pacientes e pela utilização de tecnologias de saúde.
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