Fatores de risco e populações vulneráveis à infecção por candidíase: uma revisão de literatura
PDF

Palavras-chave

Candidíase; Fatores de risco; Vulnerabilidade.

Como Citar

Araujo, I. A. de, Almeida, B. L. C. C. de, Borges, F. L. B., Rocha, G. V. de B., Ribeiro, G. B., Braz, G. D., … Carlos, V. G. (2024). Fatores de risco e populações vulneráveis à infecção por candidíase: uma revisão de literatura. A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(4), 16–23. Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/14

Resumo

Introdução: A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma infecção fúngica do trato geniturinário feminino causados pela Candida Albicans que se proliferam devido a alterações da mucosa vaginal, ocasionando sintomas como corrimento leitoso, ardência, prurido, hiperemia e dispareunia. Os fatores predisponentes são gravidez, doenças imunes, antibioticoterapia e antifúngicos de tempo prolongado, higiene inadequada, genética, mas o a baixa escolaridade e renda torna-se um fator de risco de extrema importância pois coloca as mulheres vulneráveis mais expostas. Metodologia: Esta revisão de literatura narrativa analisou 20 artigos publicados em português, inglês e espanhol, consultando bancos de dados como PubMed, SciELO e BVS. A seleção priorizou artigos completos em português, publicados entre 2004 e 2024. Após aplicar critérios rigorosos de inclusão e exclusão, 8 artigos foram analisados. Operadores booleanos "AND", "OR" e "NOT" foram usados para refinar a busca. Descritores utilizados incluíram: candidíase, fatores de risco e vulnerabilidade. Resultados e discussão: A análise identificou fatores de risco para candidíase vulvovaginal (CVV), como gravidez, imunossupressão, uso de contraceptivos orais, antibioticoterapia prolongada, higiene inadequada e predisposição genética. Gestantes e pacientes com HIV/AIDS ou diabetes têm maior prevalência devido a alterações hormonais e imunossupressão. Adolescentes e mulheres na pós-menopausa também são vulneráveis. Baixa renda e escolaridade aumentam o risco por falta de informações e condições de higiene precárias. Estratégias preventivas durante o pré-natal, controle de doenças crônicas e orientação sobre contraceptivos e antibióticos são cruciais para reduzir a incidência de CVV. Conclusão: As literaturas analisadas demonstraram a prevalência da CVV nas populações de baixa renda e escolaridade devido desinformação e baixa assistência à saúde o que reforça o papel importante da atenção primaria na prevenção, diagnóstico e tratamento adequados por meio de consultas de rotina, pré-natal e programas de controle de doenças imunes e crônicas e busca ativa nas populações vulneráveis.

PDF

Referências

ARAÚJO, Raquel Vilanova. FATORES RELACIONADOS A CANDIDÍASE VULVOVAGINAL NAS MULHERES EM SEU CICLO

VITAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Cientifica Multidisciplinar, v3, n10, p.1-14, 2022.

COSTA, C. et al. Prevalência de CVV em mulheres na pós-menopausa. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, [S.l] Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/v9Fy7WTSVw3TksRjnDrBJgC/. Acesso em: 30 jul. 2024.

ELIAS, Carolina Dantas; TEIXEIRA, Fernanda Rodrigues; VASCONCELOS, Laura Garcia de; LIMA, Sofia Magalhães de Souza; SOUZA, Líbera Helena Ribeiro Fagundes de. Os principais fatores associados à candidíase vulvovaginal. Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 8, n. 16, 2023. Disponível em: <https://revistamaster.imepac.edu.br/RM/article/view/482>. Acesso em: 31 jul. 2024. DOI: 10.47224/revistamaster.v8i16.482.

Holanda, Antônio Arildo Reginaldo de et al. Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia [online]. 2007, v. 29, n. 1 [Acessado 31 Julho 2024], pp. 3-9. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-72032007000100002>. Epub 04 Abr 2007. ISSN 1806-9339. https://doi.org/10.1590/S0100-72032007000100002.

LUZ, Bianca do Nascimento; SOUZA, Ramyryz Pereira de; FRANCO, Jéssyka Viana Valadares; CRUZ, Giovanna Ubêdo de Souza. Perfil de mulheres mais vulneráveis a desenvolver candidíase e seu tratamento farmacológico. Research Society and Development, v. 11, n. 10, e35111032477, 2022. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/362224479_Perfil_de_mulheres_mais_vulneraveis_a_desenvolver_candidiase_e_seu_tratamento_farmacologico>. Acesso em: 30 jul. 2024. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.32477.

REIS, Maryelza Gomes. CANDIDÍASE VAGINAL: CARACTERÍSTICAS, CAUSAS E TRATAMENTO, Revista Multidisciplinar em saúde, [S.l.], v. 2, n. 1, jan. 2021. Disponível em: https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/2217. Acesso em: 2 ago. 2024.

ROSA, M. I. DA .; RUMEL, D.. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 26, n. 1, p. 65–70, jan. 2004.

SILVA, Anderson Marques da; OLIVEIRA, Érica Cristina Nascimento. Educação para a saúde: intervenção do enfermeiro no controle da obesidade infantil. Revista Master, Araguari, v. 9, n. 1, p. 37-50, 2023. Disponível em: https://revistamaster.imepac.edu.br/RM/article/view/564/290. Acesso em: 2 ago. 2024.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168)