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Resumo
Introdução: A diabetes gestacional representa um importante desafio de saúde pública no Brasil, principalmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso ao tratamento adequado varia substancialmente entre áreas urbanas e rurais, refletindo disparidades que comprometem a qualidade do atendimento e a saúde materna e fetal. Objetivo: Esta revisão visa investigar as barreiras estruturais, socioeconômicas e culturais que influenciam o acesso aos cuidados de saúde para gestantes com diabetes gestacional no SUS, comparando as condições em áreas rurais e urbanas. Metodologia: Foi realizada uma análise de literatura com foco em estudos empíricos, revisões sistemáticas e meta-análises, utilizando um referencial teórico centrado em saúde pública e desigualdades geográficas e socioeconômicas. Resultados e Discussão: Os principais resultados indicam que gestantes em áreas urbanas tendem a ter melhor acesso aos cuidados devido à maior disponibilidade de recursos médicos e infraestrutura, o que facilita o diagnóstico precoce e o manejo da condição. Em contraste, áreas rurais enfrentam significativas dificuldades, como a escassez de profissionais de saúde, grandes distâncias geográficas e infraestrutura deficiente, fatores que aumentam o risco de complicações. Estes achados ressaltam a necessidade de políticas direcionadas para enfrentar essas desigualdades. Conclusão: A implementação de políticas públicas específicas, investimentos em infraestrutura e programas de capacitação são essenciais para reduzir as disparidades de acesso aos cuidados de saúde entre áreas urbanas e rurais e assegurar atendimento adequado para todas as gestantes com diabetes gestacional.
Palavras-chave: Diabetes gestacional; Desigualdades de Saúde; Sistema Único de Saúde.
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