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Abstract
A promoção da equidade em saúde visa garantir o acesso justo aos serviços de saúde para todos, mas as comunidades quilombolas no Brasil enfrentam barreiras estruturais e sociais que exacerbam as desigualdades. Fatores como pobreza, discriminação racial e a falta de políticas públicas adequadas agravam a vulnerabilidade dessas populações, resultando em condições de saúde inferiores. Este estudo buscou analisar os principais desafios enfrentados pelas comunidades quilombolas no acesso à saúde pública e propor estratégias para a promoção da equidade em saúde, considerando fatores estruturais, sociais e culturais que impactam essas populações. Trata-se de uma revisão de literatura que foi baseado na pergunta: “Quais são os principais desafios enfrentados pelas comunidades quilombolas no acesso à saúde pública e quais estratégias podem promover a equidade em saúde?”. As etapas incluíram definição do tema, busca nas bases de dados, seleção e extração de dados, e redação dos resultados. A busca ocorreu de agosto a setembro de 2024, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e bases como MEDLINE, LILACS e BDENF, utilizando os descritores "Saúde da população quilombola" e "Acesso aos serviços de saúde" com o operador booleano "AND". As pesquisas mostram que 80% das mulheres quilombolas enfrentam iniquidades no atendimento obstétrico, devido ao racismo estrutural e à falta de infraestrutura. Além disso, 75% relatam dificuldades no acesso aos serviços de saúde por causa da distância e discriminação. Cerca de 70% das comunidades enfrentam interrupções nos cuidados de saúde, agravando as condições crônicas, e 65% percebem o atendimento como inadequado. A vulnerabilidade social afeta 60% das comunidades, enquanto 55% dos idosos utilizam menos os serviços de saúde e 65% apresentam maior risco cardiovascular. Ainda, 80% das comunidades carecem de programas educativos em saúde. As comunidades quilombolas enfrentam barreiras estruturais, sociais e raciais no acesso à saúde, como racismo estrutural, falta de infraestrutura e distância geográfica. Superar essas desigualdades requer maior cobertura de saúde, formação de profissionais capacitados e políticas públicas de equidade.
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