Abstract
A estigmatização da doença mental é um fato que permanece até os dias atuais e que compromete a recuperação e a qualidade de vida da pessoa acometida pelo transtorno. Assim, a presente pesquisa teve por objetivo investigar como o estigma social implica na recuperação de indivíduos com transtornos mentais e explorar como a estigmatização afeta a recuperação e a qualidade de vida do paciente, obtendo informações a partir da fundamentação das definições do estigma, o decurso histórico da doença mental e as adversidades vividas por indivíduos que sofrem com algum transtorno e que serão apresentados nesse estudo. Para a elaboração do mesmo, utilizamos os subsídios teóricos de Goffman (1891), Foucault (1961), Corrigan (2004), entre outros que facilitaram a concepção da estigmatização da doença mental e de tal modo, oportunizaram uma reflexão sobre a discriminação e a falta de informação para uma qualidade de vida. A fim de fornecer a compreensão dessa temática, buscou-se utilizar a revisão integrativa de literatura, concentrando-se em análises e discussões dos resultados e descobertas presentes em artigos publicados, teses e dissertações, no período de 2000 a 2024 e uma busca por plataformas online como SciELO (Scientific Eletronic Librany Online), Google Scholar, PsycINFO (Especializada em psicologia e saúde mental), Bibliografia Virtual de Saúde (BVS) e LILACS (Informação Científica e Técnica em Saúde da América Latina e Caribe). Assim sendo, conforme a informação encontrada, observou-se necessário as estratégias formuladas para erradicar a discriminação e a exclusão do convívio social, com o intuito de informar os benefícios de buscar ajuda médica e familiar para um tratamento adequado.
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