AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE: ABORDAGENS INOVADORAS EM TERAPIAS MÉDICAS E CIRÚRGICAS

Abstract

Introdução: A endometriose é uma condição ginecológica crônica e debilitante, caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, que pode causar dor intensa, infertilidade e outros sintomas graves. Novas ferramentas de diagnóstico têm mostrado potencial para melhorar a detecção precoce e a precisão do diagnóstico. No campo do tratamento, os avanços também têm sido significativos, com novas opções terapêuticas tanto médicas quanto cirúrgicas.   Objetivo: Revisar os avanços recentes no diagnóstico e tratamento da endometriose. Metodologia: A pesquisa é fundamentada em uma revisão abrangente da literatura existente, para a coleta dos dados, foi utilizada a base de dados PubMed e Scielo, abrangendo estudos entre 2014 a 2024. A pesquisa foi conduzida com os termos "Endometriose”, “Diagnóstico”, “Tratamento", aplicando o operador booleano "AND". Resultados e discussão: Avanços no diagnóstico da endometriose incluem o uso aprimorado de técnicas de imagem, como ultrassonografia de alta resolução e ressonância magnética, além do desenvolvimento de biomarcadores para diagnóstico mais preciso e não invasivo. Em relação ao tratamento, novas terapias médicas, como moduladores hormonais e imunológicos, têm mostrado eficácia no controle dos sintomas e na redução da progressão da doença. No campo cirúrgico, a introdução de técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, tem proporcionado maior precisão e menor risco de complicações. A combinação de abordagens médicas e cirúrgicas tem demonstrado resultados positivos no alívio dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida das pacientes, embora desafios como a variabilidade na resposta aos tratamentos e a recidiva da doença ainda persistam. Conclusão: Os avanços no diagnóstico e tratamento da endometriose, com melhorias nas técnicas de imagem e no desenvolvimento de novas terapias médicas e cirúrgicas, têm proporcionado melhores resultados no manejo da doença. No entanto, desafios como a variabilidade na resposta aos tratamentos e a recidiva continuam a exigir abordagens personalizadas. A continuidade da pesquisa é essencial para otimizar os tratamentos e melhorar a qualidade de vida das pacientes.