Interação entre Fatores Genéticos e Ambientais no Retinoblastoma Pediátrico: Implicações para o Diagnóstico e Tratamento
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Como Citar

Tadeu Moraes Brandão , B. R., Fernanda Teixeira Emerick, Cristiane de Carvalho Rios, Fábio José da Rocha, Thanner Ferrando, Guillermo Cândido de Lorena, … Cunha, Ítalo Íris B. R. da. (2024). Interação entre Fatores Genéticos e Ambientais no Retinoblastoma Pediátrico: Implicações para o Diagnóstico e Tratamento. A.R International Health Beacon Journal (ISSN 2966-2168), 1(8). Recuperado de https://healthbeaconjournal.com/index.php/ihbj/article/view/203

Resumo

Introdução: O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças, causado principalmente por mutações no gene RB1. Embora geneticamente determinado, sua manifestação pode ser influenciada por fatores ambientais, como radiação e exposição a substâncias tóxicas, especialmente em indivíduos geneticamente predispostos. Objetivos: Explorar as complexas interações entre fatores genéticos e ambientais no retinoblastoma pediátrico, com ênfase nas implicações para o diagnóstico precoce e no desenvolvimento de abordagens terapêuticas personalizadas. Materiais e Métodos: Para a coleta de dados, foram utilizados diversos repositórios, como a Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PubMed e a base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram consultadas diferentes fontes, entre elas artigos científicos, dissertações, teses, monografias e periódicos especializados, com o objetivo de reunir informações relevantes e atualizadas sobre o tema em questão. Além disso, a pesquisa incluiu a análise de estudos e publicações de reconhecida relevância na área, garantindo a qualidade e a abrangência dos dados obtidos. Resultados e Discussões: Os estudos sobre a interação entre fatores genéticos e ambientais no retinoblastoma mostram que, embora a mutação no gene RB1 seja a principal causa da doença, fatores ambientais, como exposição à radiação ionizante e a agentes químicos, também desempenham um papel importante, especialmente em crianças geneticamente predispostas. Conclusão: A interação entre fatores genéticos e ambientais no retinoblastoma é crucial para entender sua patogênese e aprimorar o diagnóstico e tratamento da doença. O conhecimento sobre as mutações no gene RB1, combinado com a identificação de fatores ambientais, possibilita estratégias mais eficazes de diagnóstico precoce e prevenção, além de tratamentos personalizados que melhoram o prognóstico e preservam a visão. Continuar a explorar essa interação é essencial para otimizar as abordagens terapêuticas e garantir melhores resultados a longo prazo para as crianças afetadas.

 

Palavras Chaves: Retinoblastoma infantil. Tumor maligno. Diagnóstico precoce. Tratamento. Prognóstico.

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Referências

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